BBB 22: saiba como está Leka, participante que sofreu com bulimia dentro do reality

Atenção: esse texto pode ser sensível para pessoas que sofrem com transtorno alimentar

A primeira edição do "Big Brother Brasil" causou muita repercussão. A maioria dessa, era relacionado diretamente ao novo formato que estava se consolidando na televisão brasileira. Porém, outro assunto também tomou conta em 2001: o transtorno alimentar sofrido por Leka.

A participante era bastante querida pelo público, sobretudo pela sua beleza que chamava bastante atenção. Alessandra Begliomini, mais conhecida como Leka, teve o seu problema com bulimia exposto durante o programa. Imagens da empresária sofrendo ao falar do corpo, e até mesmo indo ao banheiro constantemente foram tratadas com certa naturalidade pelo reality.

Ela foi eliminada próximo à final do programa, em um paredão contra o favorito, e campeão do reality, Kleber Bambam. A sua porcentagem foi de 73% dos votos, em um paredão duplo.

Como ela está hoje

Hoje, aos 46 anos e idade e dois filhos, Leka fala que não entendia bem sobre o assunto na época, em entrevista ao Na Telinha. "Demorei muito tempo para entender porque me incomodava falar sobre a bulimia. Mesmo em entrevistas, não era confortável para mim. Por muito anos eu mesma não entendi porque que eu tinha falado dessa história na TV. Na primeira edição, a gente não sabia o que seria o BBB, não existiam bandeiras a se levantar", disse ela.

A empresária conta que se prepara para lançar um livro falando sobre a sua experiência com a doença dentro de um reality show. O objetivo é compreender de onde vem essa obsessão pela magreza, tratando o assunto de um jeito leve. "Pretendo lançá-lo muito mais como uma missão do que por vaidade. Não acho que há uma cura para o problema, mas podemos buscar caminhos para fazer a jornada mais leve", contou Leka.

Quando questionado pelo Universa, da UOL, sobre se já se 'curou' do transtorno, ela conta que luta para lidar melhor a cada dia, apesar de se deparar com algumas frustrações: "Hoje, aos 46 anos, eu vivo com o mesmo distúrbio, mas coloquei ele num lugar mais suave. Estou longe de estar curada, mas lido melhor a cada dia".

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