As incertezas em torno do avanço da microcefalia em todo o Brasil, especialmente em Pernambuco, fazem criar uma onda de boatos que só aumenta a sensação de medo na população, especialmente entre gestantes e mães. Circulam pelos grupos no WhatsApp e pelas redes sociais mensagens e áudios com todo o tipo de conteúdo e que relacionam, sem evidências científicas, o aumento do número de recém-nascidos com essa malformação a uma série de fatores que não estão comprovados, como vacinas e agrotóxicos. Além disso, as mensagens sem embasamento científico vinculam a infecção pelo vírus da zika (agente que tem aparecido até agora como a hipótese mais provável para justificar o avanço da microcefalia) como causador de uma nova síndrome em crianças: a neurozika. Essa relação não procede.