Nesta semana, espera-se um fim para a novela da pré-candidatura ao Senado pela Frente Popular de Pernambuco. Na aliança, diversas legendas exigiam do PSB a candidatura à Câmara Alta, mas ela deve ficar com André de Paula, presidente estadual do PSD. A decisão acalma a situação, mas não deve encerrar as desavenças na aliança da qual o PT faz parte.
Dessa forma, confirma-se a permanência de André de Paula na Frente Popular. Como o Blog adiantou, aliados, apesar de esperançosos, já estavam preparados para reabrir negociações com Marília Arraes (SD) caso não recebessem uma sinalização positiva nessa terça (19).
De acordo com aliado de André de Paula, ouvido sob reserva pela reportagem, faltam alguns ajustes para confirmar-se a pré-candidatura do deputado federal e a decisão deve ser anunciada na quinta ou na sexta-feira.
- Pré-candidatos, Raquel Lyra e Anderson Ferreira criticam Governo por segurança pública
- Solidariedade declara apoio a Lula e alivia situação de Marília Arraes
- Flávio Bolsonaro orienta Anderson Ferreira e Gilson Machado sobre estratégia para Nordeste
- Ao lado de petistas, Danilo Cabral se aproxima dos trabalhadores rurais
A candidatura ao Senado pela Frente Popular faz ferver a aliança local. Isso porque, além do PSD, o PT exige lançar candidato à Câmara Alta e indicou, na esfera estadual, Carlos Veras para disputar o pleito. Diante do cabo de guerra, Luciana Santos (PCdoB) se lançou como pré-candidata.
Uma ala expressiva do PT já deixou claro: caso a chapa liderada por Danilo Cabral seja composta por André de Paula, petistas podem cruzar os braços e não fazer campanha para a Frente Popular, apesar de não existir perspectiva de o partido deixar a aliança.
Em tempo, dois pontos favorecem André de Paula na escolha pela vaga ao Senado. Um acordo feito com o PSB na eleição para a Prefeitura do Recife, em 2020, e a negociação de Lula (PT) com Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, no campo nacional.