Apesar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter tido que a relação dele com o ministro da Economia Paulo Guedes não está estremecida, as quatro paredes do Palácio do Planalto já sabem que o governo tomou gosto pelo aumento da popularidade do presidente e agora vai dar a guina que Guedes não tem como garantir.
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Lá atrás, quando foi apresentado pela atual deputada Bia Kicis (PSL-DF) ao então candidato Jair Bolsonaro, o economista Paulo Guedes ficou encantado com as promessas que ouviu. Ministério da Economia vitaminado, livre para escolher a equipe que bem entendesse. Ou seja, como disse o futuro ministro, numa roda de amigos: “vou fazer barba, cabelo e bigode”.
É certo afirmar que nos primeiros meses, a política liberal de Guedes encheu os olhos do presidente de entusiasmo, o setor econômico incensava o ministro, enquanto despencava a popularidade do presidente. Guedes só foi Guedes até a aprovação da reforma da Previdência. A partir daquele fim de outubro de 2019, nunca mais ele acertou uma.
Hoje, o ministro que no passado era chamado pelo presidente de Posto Ipiranga, o Paulo Guedes de agora se aproxima daqueles postos de beira de estrada que todo mundo sabe que vendem gasolina batizada.
Atualmente, Bolsonaro não quer mais saber de ajuste fiscal. O presidente está de olho nas urnas de 2022 e tirar Paulo Guedes da Economia é mais que uma necessidade, é o fortalecimento do grupo chamado de desenvolvimentista, capitaneado por Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional e Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura.
O problema é que a ascensão de Rogério Marinho e a desenvoltura de Tarcísio Freitas tem incomodado os ouvidos dos bolsonaristas-raiz, mas aí é conversa para outro dia.
Pense nisso!
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