OUTSIDER

PSB flerta com Luiza Trajano para disputa de 2022, diz jornal

Segundo a Coluna do Estadão, a empresária se reuniu recentemente com o prefeito do Recife, João Campos, do PSB

Cadastrado por

JC

Publicado em 15/02/2021 às 7:00 | Atualizado em 15/02/2021 às 8:29
A empresária Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza - DIVULGAÇÃO

Sem um candidato natural para concorrer à presidência da República em 2022, o PSB está em busca de um outsider que possa se filiar ao partido para concorrer ao Palácio do Planalto. Um dos nomes na mira dos socialistas é a empresária Luiza Helena Trajano, segundo a Coluna do Estadão desta segunda-feira (15). De acordo com o colunista Alberto Bombig, a presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza teria se reunido recentemente com o prefeito do Recife, João Campos (PSB).

À Coluna do Estadão, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse não saber se a empresária tem interesse, mas que o nome dela "é excelente". Segundo a assessoria de imprensa de Luiza, ela não tem interesses eleitorais. Recentemente, ela lançou um movimento para acelerar a vacinação contra a covid-19 no Brasil.

Nesse domingo (14), a empresária voltou a nerga qualquer pretensão eleitoral e afirmou que sua atuação política é concentrada na sociedade civil organizada. “Reafirmo que não sou candidata a presidente nem a vice-presidente. Não fui procurada por nenhum partido político e não entendo essa especulação envolvendo meu nome”, publicou ela nas redes sociais.

Na semana passada, o mesmo jornal indicou que o partido teria flertado com o apresentador de TV Luciano Huck. A ponte também teria sido feita por João Campos, cuja namorada, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), integrou o Renova BR, movimento de renovação política apoiado por Huck.

Outsiders

Esta não é a primeira vez que o PSB busca um nome externo com perfil de outsider para disputar à presidência. Em 2018, o partido convidou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa para disputar o Planalto. Mas ele declinou em função do assédio que recebeu da família.

Quatro anos antes, quando a ex-senadora Marina Silva não conseguiu as assinaturas suficientes para fundar seu partido, a Rede Sustentabilidade, o PSB também a convidou para se filiar ao partido. Naquela eleição, ela foi vice do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, pai de João, e assumiu a candidatura presidencial do partido depois que o pernambucano morreu em um acidente aéreo em plena campanha.

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