Durante a trajetória que culminou com o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, o Sport teve problemas dentro e fora de campo. Saída de dirigentes, mudanças no executivo do clube, erro nas inscrições de jogadores. Esses fatores podem ter afetado o time dentro de campo. Apesar de não querer utilizar os argumentos como uma justificativa por não ter conseguido a permanência, Gustavo Florentín pontuou algumas dificuldades durante a competição, em entrevista ao repórter Antônio Gabriel.
‘’Nunca tive 100% dos jogadores disponíveis. Quando temos jogos em sequência, existe a necessidade de ter um plantel maior e a gente não teve. Aconteceram algumas coisas e ficamos na zona de rebaixamento. No entanto, serve como experiência para melhorar em 2022’’, pontuou o técnico do Sport, que mostrou otimismo para a temporada de 2022. O site do clube aponta que o elenco profissional teve na Série A 35 jogadores. Entretanto, lesões e suspensões impediram o treinador de usar todo o grupo à disposição.
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O comandante chegou ao Sport em agosto, após a demissão de Umberto Louzer. Os primeiros jogos foram com cinco partidas sem saber o que era vencer (o time já vinha de três). Quando a ‘seca’ de resultados positivos acabou, o Leão emendou três vitórias consecutivas. No entanto, em seguida, passou quatro confrontos sem ganhar e se afundou na zona de rebaixamento. O treinador Gustavo Florentín acredita que o lado psicológico do grupo foi exigido bastante durante a caminhada do Sport na Série A.
Calendário das partidas
Apesar do crescimento técnico do Sport em alguns momentos e, na visão dele, ter encontrado um esquema de jogo com as características do elenco, a sequência de partidas e as poucas opções no elenco tiveram responsabilidade nos resultados. Por exemplo, na reta final do campeonato, o Sport teve uma sequência de partidas a cada quatro dias. Além disso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) alterou a data do jogo contra o Flamengo e o time teve três confrontos em uma semana. O que poderia ter feito a diferença na questão física, se o time não tivesse sido rebaixado uma rodada antes (na 36ª).
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‘’Geralmente, as equipes quando estão na zona de rebaixamento elas estão ruins futebolisticamente e emocionalmente não se encontram bem. A gente (Sport) foi crescendo individualmente e isso ajuda no coletivo. Com isso, podemos criar um estilo de jogo que pretendo, que é de ter a posse de bola, com dois ou três toques, e ter profundidade. Todos cresceram e alguns estão amadurecendo, o que é normal. Sofremos com o calendário, e temos um elenco pequeno’’, concluiu Gustavo Florentín.