Durante bom tempo, o torcedor do Sport queria que "nevasse" no Recife. Não só por aqui, na Ilha do Retiro, mas em todos os jogos do Leão com a presença de Thiago Neves. A cada gol do meia-atacante no ano passado, um festival de imagens e vídeos com referência ao fenômeno da natureza. Uma brincadeira com o sobrenome do jogador, bastante explorada pelo marketing do clube.
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Só que 2021 veio e a "neve" ficou cada vez mais escassa. E deu lugar a um tempo mais nublado, com algumas "pancadas de chuva". Primeiro veio a covid-19, que debilitou a parte física de Thiago Neves. Sem conseguir acompanhar o ritmo, foi perdendo espaço no time, além do protagonismo. Foram raros também os gols e as boas partidas na temporada.
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O caos que virou o Sport entre a troca das gestões aumentou a incerteza sobre a sequência do TN30 na Ilha. Vínculo que chegou ao final na última segunda-feira (20). Uma decisão acertada. Já havia um desgaste entre o jogador e parte da torcida, claro, amplificada pelas redes sociais. Por isso acredito que tenha sido a melhor saída para ambos. Desde que, claro, o Sport consiga acertar a parte financeira, para o clube não sofrer na justiça no futuro.
Porém, agora sem o TN30, Gustavo Florentín tem uma peça a menos para tentar ajustar o meio de campo do Sport no Campeonato Brasileiro. Hernanes, Gustavo e Everton Felipe são as opções. É pouco. Problemas para o técnico paraguaio e para a diretoria do clube, que tem pouco tempo para reforçar o elenco.