Caso Beatriz: Polícia Civil marca data para reconstituição dos fatos

A Polícia Civil do Estado requereu e o juiz de direito deferiu a realização do "reconhecimento de pessoas e de reprodução simulada" com a presença do suspeito, Marcelo da Silva, indiciado pelo assassinato da menina Beatriz.

 

Já foi autorizado o período em que se dará a simulação oficial: entre 7 de fevereiro e 12 de fevereiro. Ou seja, a Polícia terá até sábado para fazer a reconstituição dos fatos.

Marcelo da Silva está atualmente no presídio de Igarassu e teria que ser transferido para Petrolina, cidade em que residem os pais de Beatriz, para realizar as diligências.

O juiz da 4ª Vara de Execução Penal Regional de Petrolina aparentou, na decisão, estar preocupado com a integridade física de Marcelo.

"Todo recambiamento deverá ser feito por escolta pelos agentes penal e se o preso alegar ou apresentar qualquer sinal de violência, que seja submetido a perícia médica", determinou o juiz.

Outra determinação do juiz é que Marcelo, enquanto ficar em Petrolina, fique em "cela individual". O magistrado determinou que Marcelo fique em Petrolina "pelo período mínimo necessário".

Outra diligência que a Polícia pretende fazer é o reconhecimento de Marcelo, diante de uma ou mais testemunhas.

"Recomendo que reconhecimento deve atender ao procedimento estabelecido em nosso Código de Ritos Processuais, garantindo a segurança das pessoas envolvidas, podendo ser feita na Delegacia ou em outro local apropriado", ordenou o magistrado, sobre o reconhecimento.

A decisão foi assinada, na semana passada, pelo juiz Cícero Everaldo Ferreira Silva.

 

Potêncial política do Caso Beatriz

No fim de 2021, os familiares da menina Beatriz iniciaram uma caminhada de 702 km, de Petrolina ao Recife, para fazer cobranças ao governador Paulo Câmara (PSB). No caminho, eles foram recebidos por Raquel Lyra, pré-candidata ao Governo pelo PSDB-PE, e Marília Arraes, pré-candidata pelo PT.