Ex-editor do Jornal da Globo, Tonico Duarte critica Ali Kamel, diretor de jornalismo da emissora, pelas demissões: 'pangaré'

O clima vivenciado pelos funcionários da TV Globo é de pura tensão. Pelo menos é que contam os boatos que circulam por trás das câmeras da emissora. Tudo porque o ambiente é considerado instável já que, neste último ano, diversas demissões inesperadas aconteceram. Clique aqui e fique por dentro das demissões que mais repercutiram na empresa. 

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Claro que a notícia da saída dos profissionais iria provocar uma série de críticas à empresa. O ex-editor do Jornal da Globo Tonico Duarte, por exemplo, usou suas redes sociais para revelar a sua revolta com o canal. Dessa vez, o jornalista fez diferente. Ao invés de criticar diretamente a emissora, ele personificou e atribuiu às demissões ao diretor de jornalismo da TV Globo, Ali Kamel.

Ao se referir ao seu ex-chefe, Tonico Duarte soltou: “um pangaré”. A expressão, para quem não conhece, é uma espécie de xingamento. É como se Tonico estivesse chamando Ali Kamel de "órdinário". “Trabalhei com Gaspar, Zé Hamilton, Chico José, Isabela e Renatão, entre outros. São todos puros-sangues da profissão. Quem os rifa, um pangaré”, disse o ex-colaborador. 

“As melodramáticas cartas de despedida do Ali Kamel. Como ele não sabe escrever, elas soam como os bolerões cafonas de Carlos Alberto ou Lindomar Castilho. Poderia resumir a coisa pra: ‘Tio, está com muito cabelo branco, chegou a hora de comprar um sítio e criar galinhas'”, escreveu Tonico.

Qual foi a repercussão da fala de Tonico Duarte?

O jornalista publicou o texto em suas redes sociais no mesmo dia em que a demissão de Renato Machado e Francisco José, que aconteceu no último dia 29, após mais de 40 anos fazendo parte da TV Globo. 

A jornalista Isabela Assumpção, também recém-demitida, não deixou a oportunidade passar e também contribui com sua crítica à TV Globo. Vale lembrar que, assim com Chico José e Renato Machado, Bela foi demitida depois de 41 anos de trabalho. 

“Não recebi nenhuma carta do Ali. Nem poderia! Afinal, nesses anos todos, todas as vezes em que nos encontramos, em SP ou no Rio, ele sequer me deu um oi. Seguiu em frente, com o olhar perdido no deserto, sem me olhar. Acho que esperava que eu me prostrasse aos pés dele, dizendo Alá seja louvado! Mas eu não fiz, não! Então, sem olá, nem adeus! Mais verdadeiro, de ambas as partes”, disse Isabela Assumpção.

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