Dos 16 participantes da Copa do Nordeste 2020, três são pernambucanos – maior representatividade por estado. Sport, Náutico e Santa Cruz voltam a jogar juntos a competição após dois anos de ausência do Leão. O trio entra com grande ambição no Regional, mas sabe que vai encontrar uma forte concorrência. Mas é em campo que o futebol se resolve e o melhor é que você vai assistir aos grandes jogos de novo na tela da TV Jornal e acompanhar tudo da competição nos veículos do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC).
O Sport entra na Copa do Nordeste 2020 de olho na “orelhuda”. Tricampeão (1994, 2000 e 2014), o clube rubro-negro colocou a competição regional como prioridade, antes do retorno ao Brasileirão. Isso por conta das grandes cotas de cada fase (inicialmente, por participação, R$ 2,2 milhões) e o alto nível técnico diante dos times das duas principais divisões do país em clássicos regionais, e neste ano, ainda mais nos confrontos locais contra o Náutico e Santa Cruz. Nas últimas duas temporadas, o Leão não participou do Nordestão por decisão da gestão anterior à atual do presidente Milton Bivar. O que resultou em grande hiato no calendário do primeiro semestre, além de uma perda financeira.
“Acredito que (a Copa do Nordeste) seja o objetivo do primeiro semestre. Porque são grandes testes que a gente tem para se preparar até chegar a Série A. São equipes grandes, boas, grandes clubes do Nordeste. Eu acredito que seja nosso principal objetivo e até financeiramente para o clube seja melhor uma disputa da Copa do Nordeste do que o Campeonato Pernambucano”, afirmou o volante Willian Farias.
No elenco, o Sport apostou para o início desta temporada em parte da “receita de sucesso” do ano passado. A cúpula de futebol conseguiu manter uma espinha dorsal. Principalmente para a defesa com os goleiros Mailson e Luan Polli, o lateral-direito Raul Prata, os zagueiros Rafael Thyere e Adryelson, o lateral-esquerdo Sander e o volante Willian Farias.
Já no setor ofensivo restaram apenas os atacantes Hernane Brocador e o reserva Yan, que o técnico Guto Ferreira aposta bastante para 2020. Decisivo na conquista do acesso na última Série B, Guilherme acertou com o Al Faisaly, da Arábia Saudita, e não continuou vestindo a camisa rubro-negra.
Ao contrário dos três anos anteriores, o Sport voltou a colocar as fichas em jogadores estrangeiros. Repatriou para o Brasil, o meia argentino Lucas Mugni, que estava no Oriente Petroleiro, da Bolívia, e teve um baixo desempenho pelo Flamengo, em 2016, e acertou com um dos destaques do Goiás, no Brasileirão, o atacante uruguaio Leandro Barcia. Mugni foi contratado com um grande aval do técnico Guto Ferreira, que chegou a entrar em contato com o jogador antes do acerto.
Tentando não estourar o orçamento, o Sport também deve aumentar a minutagem dos garotos da base no time profissional. Ao todo, dez jovens participam do elenco: o goleiro Adriano, o lateral-direito Ewerthon, os laterais-esquerdos Vicente e Luciano Juba, os zagueiro Chico e Elenilson, os volantes Alê Santos e Matheusinho, o meia Pardal e o atacante Pedro Maranhão. Desses, os principais destaques são Chico, que se não tivesse se lesionado no ano passado poderia ter se consolidado ao lado de Adryelson na, e Luciano Juba, cotado para segurar a suplência na lateral esquerda.
Nosso mascotinho chegou por aqui. Henzo veio acompanhar o papai no treino e está dando aquela força para a estreia no Pernambucano! ???? #PST
????: @stevens_foto/@sportrecife pic.twitter.com/aKUMlpTNiC — Sport Club do Recife (@sportrecife) January 16, 2020
Assim, a provável escalação para começar o ano é Mailson (Luan Polli); Raul Prata; Adryelson, Chico (Rafael Thyere) e Sander; Willian Farias, Jean Patrick e Lucas Mugni; Yan, Marquinhos e Elton (Hernane Brocador). Por conta da demora nas renovações, Thyere e Brocador só se reapresentaram recentemente, no fim da pré-temporada, e não devem figurar o time titular inicialmente.
“Teremos um time competitivo. Esse foi o dilema do ano passado e conseguimos cumprir os nossos objetivos. Esse ano vamos brigar por mais. Temos competições mais difíceis (Copa do Nordeste e Série A). Mas não importa. Tem que acreditar no que está sendo feito e fazer o melhor em campo”, garantiu Guto Ferreira.