Aline Mariano critica resultado da segurança pública do estado no Carnaval e questiona o Juntos Pela Segurança
Vereadora do PP afirmou que o Juntos Pela Segurança não tem planejamento concreto
A vereadora Aline Mariano (PP) usou a tribuna da Câmara do Recife para questionar os números divulgados pelo Governo do Estado na área da segurança pública no período do Carnaval 2024. A parlamentar indicou haver dúvidas sobre a redução dos índices anunciados pela gestão Raquel Lyra e afirmou que não há motivos para comemoração.
O balanço da SDS dá conta de que houve queda em todos os indicadores de criminalidade, como mortes violentas intencionais (redução de 17%), violência contra a mulher (redução de 22%) e furtos nos focos da folia (redução de 29%).
As trocas na chefia da pasta da Segurança estadual e na condução das polícias Militar e Civil, porém, foram lembradas com preocupação pela vereadora.
"Eu desafio qualquer vereador da oposição [ao município] que defenda a gestão estadual. E pergunto: em que consiste o tal programa Juntos pela Segurança? Quais são as metas? Qual é o planejamento de curto, médio e longo prazo? Eu tenho absoluta certeza de que os vereadores não tiveram acesso a esse plano, porque os próprios deputados estaduais também não tiveram", considerou.
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O líder do governo municipal na Câmara, vereador Samuel Salazar (MDB), concordou com a parlamentar.
"Há pouco tempo foi trocado o secretário de Segurança, agora o comando da Polícia. Quebra todo o planejamento, sem sombra de dúvida. A gente se pergunta como está esse planejamento. Até quando a nossa segurança vai estar desse jeito? Quando vai começar a funcionar esse Juntos pela Segurança? Por muitas vezes, usei a tribuna desta Casa para fazer um apelo. Todo recifense, todo pernambucano, quer ver o Estado funcionando”, ponderou.
Mais cedo, o blog de Jamildo mostrou que o líder do PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Sileno Guedes, classificou como uma “artimanha matemática” o tratamento dado pelo Governo do Estado aos números da segurança pública durante o Carnaval. Ele criticou o método estatístico usado pela gestão de Raquel Lyra para reunir os números da violência no período de momo.