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Compesa quer aumentar conta de água; Priscila Krause quer impedir reajuste

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) começou processo para estabelecer novo aumento nas contas de água e esgoto

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Augusto Tenório

Publicado em 08/06/2022 às 18:28
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A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) começou processo para estabelecer aumento de 11,68% nas contas de água e esgoto. A deputada estadual Priscila Krause (Cidadania) convoca movimento para barrar aumento.

O processo para aumento na conta de água foi protocolado na Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe). Para impedi-lo, Priscila convoca consumidores a participar da audiência pública virtual obrigatória para validar ou não aumentos desse tipo, que teve início nesta quarta-feira e segue até a próxima terça-feira (14).

Segundo as informações da Arpe, a revisão extraordinária seria decorrente do “aumento nos custos de energia elétrica durante o período de vigência da bandeira tarifária escassez hídrica (01/09/2021 a 16/04/2022).

Segundo Priscila Krause, é importante que os consumidores se mobilizem para impedir que qualquer revisão extraordinária seja realizada. Ela cita que a Companhia tem apresentado resultados positivos nas demonstrações contábeis e o País já vivencia um momento de aceleração inflacionária que tem corroído os orçamentos das famílias e empresas.

“A Compesa administrada pelo PSB é recordista em aumentos da conta de água, ano passado foram dois e agora, a um mês do reajuste anual, previsto para julho, protocolam pedido de revisão extraordinária, um tipo de aumento que pouquíssimas companhias de abastecimento do País tem realizado”, registrou.

Na nota técnica enviada pela Compesa à Arpe – já em discussão na audiência pública virtual que ocorre na modalidade intercâmbio documental – a Companhia afirma que houve “um desequilíbrio com as despesas de energia elétrica e produtos químicos decorrentes de fatos não previstos e não administrados, podendo ser motivo de uma revisão extraordinária”.

No documento em pauta, datado ainda de dezembro de 2021, a Compesa registra que há uma defasagem de R$ 115,9 milhões relativos aos custos da energia elétrica e mais R$ 69,8 milhões com produtos químicos para os próximos doze meses. Em 2021, a Arpe chancelou aumentos de 2,40% em janeiro e mais 11,9% em agosto.

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