Gongado

Relatório de Feitosa para previdência dos policiais militares leva bomba na Alepe e ele culpa rolo compressor

Relatório enviado ao Ministério da Fazenda mostra que, se nada for feito, rombo os gastos com militares estaduais será bilionário

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Jamildo Melo

Publicado em 13/10/2021 às 14:26 | Atualizado em 13/10/2021 às 16:08
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O deputado estadual e coronel Alberto Feitosa (PSC), defendeu nesta quarta-feita (13), seu parecer sobre o Projeto de Lei Complementar que versa sobre a criação do Sistema de Proteção Social dos Militares do Estado de Pernambuco, mas foi gongado. O projeto agora tramitará pelas comissões de administração e assuntos municipais antes de ir à votação no plenário da casa.

Após os debates, o relatório do deputado bolsonarista foi deixado de lado pela maioria dos parlamentares da comissão e foi acordado um texto do líder do governo, Isaltino Nascimento, aceitando apenas uma emenda, apresentada pelo deputado Fabrício Ferraz. "Todas as outras emendas foram descartadas porque não guardavam conexão com o projeto. Apenas a emenda sete foi aceita porque havia relação com o projeto que estava sendo discutido", disse Isaltino.

Feitosa irritou alguns parlamentares da CCJ por ter levado para a sessão remota, a partir do seu gabinete, liderança sindicais, como o presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Albérisson Carlos, o presidente da Aspra, José Roberto e o diretor da Amerrpe, José Alodio, que acompanharam a explanação do relator, in loco. A situação foi vista como constrangedora. Parlamentares com origen na área de segurança como Antônio Moraes e Eric Lessa reclamaram. Waldemar Borges pediu respeito ao parlamento.

Na semana passada, o parlamentar bolsonarista pelo PSC havia dito que havia se reunido com as Associações Militares do Estado, com os comandos das corporações e com deputados estaduais, para apresentar "ajustes no projeto" do Executivo, além de "correções textuais e adequações conforme disposto em lei".

Entre os pedidos que o parlamentar disse ter recebido, estaria a valorização no serviço de saúde e um melhor tratamento dos seus beneficiários e pensionistas, além da extinção das faixas salariais.

"Infelizmente, mais uma vez, o governador Paulo Câmara ativou seu rolo compressor na Assembleia Legislativa de Pernambuco, negando os benefícios aos policiais e bombeiros militares. Tudo que não serviu aos magistrados, procuradores, promotores, auditores fiscais e aos delegados de polícia, eles colocam para os militares, nos tratando como subcategoria. Somos totalmente contra essa decisão, inclusive, da manutenção das faixas salariais, é ilegal", afirmou Feitosa, após o desfecho.

"Nós manteremos firmes para obter essas conquistas para a tropa", Concluiu Feitosa.

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