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Anderson Ferreira aposta na fadiga de material para chegar ao 2º turno e derrubar PSB em Pernambuco

Anderson Ferreira diz que já tem uma imagem fixada na população e não teme os ataques da situação

Jamildo Melo
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Jamildo Melo
Publicado em 14/03/2022 às 13:53
 LEO MOTTA/ACERVO JC IMAGEM
PRÉ-CANDIDATO Anderson Ferreira diz que apoio de Bolsonaro é trunfo - FOTO: LEO MOTTA/ACERVO JC IMAGEM
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O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (leita o perfil do político), apontado por Bolsonaro (PL) na semana passada como seu candidato a governador em Pernambuco, conta com uma conjugação de fatores para tentar cumprir a missão do capitão. A principal aposta dele será na fadiga de material, pelo PSB, depois de mais de 15 anos de poder no Estado e na prefeitura da cidade do Recife.

Nas contas que Anderson Ferreira faz, com quatro candidatos majoritários disputando o voto do pernambucano, nestas eleições de 2022, não haveria como ele não estar no segundo turno, com o candidato do PSB, Danilo Cabral.

"Não dá para ser amante do PT", diz, numa referência à estratégia adotada pelo então candidato Armando Monteiro Neto, ex-ministro de Dilma e que disputou o governo do Estado com Paulo Câmara, em 2014 e 2018. "Em um segundo turno, ai zerou o jogo e teremos outra eleição".

Anderson Ferreira já informou ao blog que vai sair no dia 30 ou 31 de março. "Depois de passar pelo executivo municipal, saio com uma lição, com pé no chão, é uma lição de humildade (no sentido de que não dá para fazer tudo)", afirma.

Antes disto, a disposição do prefeito é entregar as últimas obras e ainda realizar o leilão de iluminação pública do município. O BNDES já fez o mesmo com Miguel Coelho e com Raquel Lyra.

Anderson Ferreira disse que é uma pessoa muito focada e não tema a nacionalização da campanha, proposta pelo PSB, para, supostamente, segundo os adversários, não discutir os problemas de Pernambuco. Ferreira acredita que ganha com essa realidade porque será beneficiado com os votos dos bolsonaristas.

"Eu já tenho uma base bastante dura, do voto religioso e conservador, sou competitivo, testado e aprovado. Agora (com a nacionalização) vamos agregar outro nicho, também duro, que é o bolsonarismo raiz", avalia. "Vamos fazer uma campanha diferente e pé no chão".

"No caso deles, eles tem que se agarrar com Lula mesmo"

Divulgação
Coronel Alberto Feitosa e Anderson Ferreira PL - Divulgação

Sem medo de ser chamado turma de Bolsonaro

Anderson Ferreira diz que já tem uma imagem fixada na população e não teme os ataques da situação.

"Com o estatuto da Família, no Congresso, eu finquei esta bandeira. Eu já tinha um trabalho evangelista, depois aperfeiçoei o dom da política. Tripliquei minha votação sem ter uma prefeitura, depois venci uma disputa majoritária contra três deputados de mandato e prefeito. Fiz um discurso tão amplo que viramos referência. Então, não vão pegar uma pecha e colar encima de mim. A minha biografia já tem uma imagem fidelizada, não cola", afirma.

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