Caminhoneiros dizem que proposta de Bolsonaro sobre a ICMS é inativa; saiba mais
Após aprovação do Senado, caminhoneiros revelam não estarem satisfeitos
O líder dos caminhoneiros criticou a aprovação do projeto de redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na questão do combustível. A medida passou no Senado nesta semana.
Wallace Landin, o presidente da Associação Brasileira de Condutores de veículos Automotores (ABRAVA), relatou que o imposto não deverá reduzir o preço do óleo diesel.
"Qualquer percentual de qualquer tributo que anuncie retirar do preço do combustível será ineficaz na redução. O que se tem é uma redução temporária, para baixar o valor por 2 ou 3 meses" disse o líder da categoria.
A proposta foi feita pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Ele argumenta que a aprovação do projeto seja complementar às outras PECs (Propostas de Emenda à Constituição) que tratam de combustíveis.
Dessa forma, poderá ser possível uma queda no valor do litro da gasolina de R$ 1,65 e de R$ 0,76 no litro do diesel.
O texto-base do projeto de lei prevê estabelecimento de um teto para as alíquotas do ICMS, nas questões de energia, telecomunicação, transporte e combustíveis. O projeto foi aprovado nesta segunda-feira pelo Senado.
A medida foi positiva para o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e para o grupo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Há disputas com os governos estaduais, apontados pelo grupo como responsáveis pela alto valor dos combustíveis.