Em Pernambuco, Bolsonaro defende Marcelo Queiroga, indiciado pela CPI
Presidente partiu para a defesa do ministro da Saúde
Em Pernambuco, Jair Bolsonaro (sem partido) fez discurso sobre a entrega do Ramal do Agreste, maior obra de infraestrutura hídrica do estado, que ainda não vai entregar água à população. Cá, o presidente defendeu Marcelo Queiroga, ministro da Saúde indiciado pela CPI, e disse que vai atender os caminhoneiros, que ameaçam greve.
Temos um ministério muito bem escolhido e eu agradeço que eles tenham aceitado essa missão, porque não é fácil, também ser ministro. Imagine o ministro da Saúde, que assumiu no meio de uma pandemia", iniciou Bolsonaro, no discurso realizado um dia depois da leitura do relatório final da CPI da Covid.
Marcelo Queiroga foi indiciado pelos crimes de epidemia com resultado de morte e prevaricação, previstos respectivamente nos artigos 267 e 319 do Código Penal. Faltaram palavras, porém, ao ex-ministro Eduardo Pazuello, imputado por epidemia com resultado de morte, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, comunicação falsa de crime e crimes contra a humanidade.
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"É muita coragem, é muita vontade de querer acertar. É um compromisso de pegar algo andando e buscar arrumar. O Queiroga pegou contratos em andamento e deu para todos os brasileiros de forma voluntária a vacina", completou sobre Queiroga.
Paulo Câmara rebate Gilson Machado
Veja a nota oficial da assessoria de imprensa do governo de Pernambuco, em resposta a Gilson Machado.
A água do Ramal do Agreste não chegará às torneira dos pernambucanos por um motivo simples: apesar dos R$ 161 milhões necessários para conclusão do sistema adutor terem sido colocados no orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, o presidente Jair Bolsonaro vetou o repasse dos recursos ao Governo de Pernambuco, responsável por tocar a obra.